Conteúdos
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- A autoavaliação no contexto atual da escola. Porquê? Para quê? Como?
- Aspetos que estão no centro do sistema de avaliação. Relação entre a avaliação interna e externa das escolas. A qualidade da avaliação.
- Tipos de modelos de avaliação. Vantagens e desvantagens. Com escolher.
- Tipologias das organizações.
- Documentos preparatórios para a construção do modelo de autoavaliação da escola: sua análise.
- O ciclo global do processo de avaliação.
- A elaboração do perfil de autoavaliação e a criação de uma cultura de autoavaliação.
- A constituição de grupos.
- O amigo crítico.
- O quadro de referência e as suas dimensões.
- A formulação e desenvolvimento de Planos de Avaliação e/ou de Ação.
- Metodologias e instrumentos de trabalho. Técnicas de recolha e análise de dados.
- A interpretação dos resultados e a elaboração de planos de ação para a melhoria da qualidade.
- Efeitos do Projeto. Modo de difusão e modos de receção na escola.
- A aprendizagem organizacional e as boas práticas.
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Razões
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A auto-avaliação das escolas emerge nas politicas educativas no quadro de novos referenciais e de novos instrumentos de governação, associada a conceitos como eficácia, eficiência e qualidade. De facto, a autoavaliação da escola pode ser, por um lado, instrumento decisivo de processos de melhoria e de estratégia de desenvolvimento das escolas, constituindo-se estas como "organizações aprendentes" e , por outro lado, constituindo-se também como componente de uma estratégia de marketing (Costa e Ventura, 2002). A
escola é uma entidade complexa para cujo funcionamento contribuem não só as práticas educativas dos docentes, mas também várias outras facetas da realidade escolar que podem ser avaliadas isoladamente, como, por exemplo, a ação social escolar, os equipamentos, as bibliotecas ou os manuais escolares. A tendência atual é para o desenvolvimento de uma avaliação interna participativa que examina de forma sistemática os pontos fortes e fracos do estabelecimento escolar, apoiando-se tanto sobre os problemas identificados pelos diferentes atores da escola como sobre as fontes exteriores de informação, tais como os desempenhos de outras escolas. Deste modo a sua avaliação interna é um processo complexo que exige competências específicas que nem sempre os professores detêm. Neste sentido surge esta ação de formação , visando ajudar os docentes a implementar uma prática para melhorar as práticas, tomando a auto-avaliaçao, não uma resposta a exigências legais, mas sim um instrumento para melhorar o ensino e a aprendizagem.
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Efeitos
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Fomentar a reflexão participada sobre os aspetos organizacionais da escola;
Potenciar uma cultura de qualidade na escola;
Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipa multidisciplinar;
Contribuir para a disseminação dos conhecimentos e competências adquiridas;
Implementar práticas e metodologias de autoavaliação da organização escolar.
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Avaliação dos formandos
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Os formandos serão avaliados de acordo com a carta circular CCPFC-3/2007, numa escala de 1 a 10, em que serão considerados: A assiduidade, a qualidade da participação, o envolvimento nas atividades propostas, e o desempenho de cada formando, assim como os trabalhos de natureza pedagógica realizados, em que lhes será solicitado o recurso aos conteúdos adquiridos.
A avaliação das atividades desenvolvidas neste curso é realizada de modo continuado pelo formador em conjunto com os formandos.
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