Destinatários
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Destinatários de acordo com o nº1 do artigo 8º, do Regime Jurídico da Formação Continua de Professores: Professores dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico
Para efeitos de aplicação do artigo 9º do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão cientifica e pedagógica): Sem destinatários
Nº de Formandos:
Mínimo: 10 - Máximo: 16
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Duração
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Horas Presenciais: 25 horas
Horas de Trabalho Autónomo: 25 Horas
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Registo de acreditação
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CCPFC/ACC-105055/19 - Modalidade: Oficina de Formação
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Conteúdos
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- Clarificação de conceitos: aprendizagem baseada em problemas, resolução de problemas, criatividade, pensamento critico, inovação, resolução criativa de problemas.
- Identificação e exemplificação das etapas da Aprendizagem Baseada em Problemas.
- Desenvolvimento das estratégias a serem utilizadas em cada uma das etapas do PBL e estratégias de potenciação do pensamento criativo
- Aplicação do Creative Problem Solving como estratégia orientadora na conceção de um plano de aula ou de um Domínio de Autonomia Curricular
- Implementação em contexto letivo de estratégias aprendidas e respetiva reflexão.
- Avaliação por pares, do trabalho realizado
- Apresentação em grande grupo dos trabalhos realizados, com reflexão das vantagens e/ou constrangimentos da aplicação desta metodologia pedagógica.
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Razões
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A Aprendizagem a Partir de um Problema (PBL) foi identificado como um tipo de aprendizagem experimental que envolve situações da “vida real” e processos ativos centrados nos alunos (Samson, 2015). Pease e Kuhn (2011) referem que a característica fundamental desta abordagem é o facto de promover uma aprendizagem contextualizada, que acontece a partir do problema inicial apresentado. Este problema é o estímulo a partir do qual, pequenos grupos de alunos analisam a situação, clarificam o problema a resolver, investigam as áreas onde lhes falta conhecimento relacionado com o problema, geram hipóteses em torno de possíveis soluções, tomam decisões basadas em critérios bem definidos e criam um plano de ação (Parton & Bailey, 2008). Essas lacunas no conhecimento tornam-se o foco do processo de aprendizagem autodirigido. A Resolução Criativa de Problemas (CPS) é uma metodologia de ensino que incorpora esses componentes do PBL, acrescentando o desenvolvimento do pensamento criativo identificado como uma das competências fulcrais para o sucesso na atualidade (Martins et all, 2017). O papel do estudante neste processo é de participação ativa, onde os pressupostos e preconceitos pessoais podem ser desafiados, as opiniões dos outros terão de ser reconhecidas e consideradas no processo de resolução de problemas; os alunos reúnem e trabalham em colaboração para resoluções de problemas/questões (Azevedo, Morais & Martins, 2016). Esta ação de formação servirá para habilitar os docentes a iniciarem a utilização desta metodologia estruturante, quer na conceção de aulas quer na construção de Domínios de Autonomia Curricular (Paek & Sumners, 2017).
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Efeitos
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- Habilitar na utilização de metodologias centradas no aluno proporcionando situações de aprendizagens significativas
- Disponibilizar estratégias, para que os docentes sejam capazes de desenvolver nos alunos, competências que lhes permitam questionar os saberes estabelecidos, ter opiniões fundamentadas e empáticas, integrar conhecimentos emergentes, comunicar eficientemente, resolver problemas complexos, gerir o tempo, ser mais criativo e estar mais atento ao mundo que os rodeia.
- Criar condições para que os docentes se sintam mais aptos no funcionamento interdisciplinar e multidisciplinar.
- Potenciar a utilização de processos colaborativos da resolução de problemas e de desenvolvimento de competências e saberes, partindo das situações reais e dos recursos existentes.
- Mobilizar e utilizar, de forma esclarecida e consequente, o “perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória”, através da aplicação da metodologia CPS
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Avaliação dos formandos
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A avaliação dos formandos é individual e consubstanciada na demostração de competências adquiridas na temática em estudo, através dos trabalhos práticos a realizar durante a formação (presencialmente e em trabalho autónomo).
Em conformidade com o Despacho nº 4595/2015, a avaliação dos formandos é expressa numa classificação quantitativa na escala de 1 a 10 valores, tendo como referente as seguintes menções: Excelente, de 9 a 10 valores; Muito Bom, de 8 a 8,9 valores; Bom, de 6,5 a 7,9 valores; Regular, de 5 a 6,4 valores; Insuficiente, de 1 a 4,9 valores.
Não são certificados formandos:
- cuja assiduidade seja inferior a dois terços da duração da ação de formação, conforme o Artigo 5º do Despacho nº 4595/2015.
- que não tenham feito aplicação da metodologia aos seus contextos profissionais e/ou respetiva reflexão crítica consistente e aprofundada.
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