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A nossa homenagem aos 130 anos da Escola Rafael Bordalo Pinheiro

A nossa homenagem aos 130 anos da Escola Rafael Bordalo Pinheiro

A nossa homenagem aos 130 anos da Escola Rafael Bordalo Pinheiro.
Para a construção da nossa memória futura comum.
Em 1992, por ação direta do Professor Luís Sá Lopes e da Professora Fernanda Tonelo, a Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro acolheu o nosso CFAE, passando, a partir de então, a partilhar o mesmo espaço, os seus recursos e parte da sua cultura organizacional.
Hoje, com a nossa Missão e área de abrangência alargadas, podemos dizer que também nós fazemos parte da sua História, a nossa História.
Eis a nossa homenagem, constituída por uma imagem(Arquivo Património Museológico da Educação), referente ao projeto de arquitectura dos anos 50 do século passado, e um pequeno texto que descreve a linha do seu riquissimo percurso histórico-cronológico.Parabéns.

ESRBP Edificio Inicial

História
"Remonta a 1853 o interesse em dotar Caldas da Rainha com uma escola de desenho industrial vocacionada para a cerâmica e decoração, mas essa intenção só foi formalizada em 1884 através de um diploma de António Augusto de Aguiar que criava, no país, várias escolas de desenho industrial. A Escola de Desenho Industrial Rainha Dona Leonor, designação que lhe foi dada, entrou em funcionamento em 7 de Janeiro de 1885, na sala de um edifício situado na Rua do Hospício. 
Sendo finalidade destas escolas criar trabalhadores com formação técnica e profissional, em Caldas da Rainha foram implementados o curso de desenho elementar para alunos entre os 6 e 12 anos e o curso de desenho industrial para alunos com mais de 12 anos.
Mas o processo efectivo da ligação da indústria da cerâmica ao ensino data do ano 1887/88, através de um protocolo entre a Escola e a Fábrica de Faianças de Rafael Bordalo Pinheiro de que resulta a primeira experiência de ensino integrado - o Governo subsidiava a fábrica, competindo a esta ministrar o ensino da cerâmica aos alunos da escola, que, depois de uma aprendizagem de 6 meses, passariam a ser remunerados conforme as suas aptidões. Este protocolo permitiu que a percentagem de alunos inscritos na Escola subisse significativamente até 1891, ano de crise económica, em que é declarada falência da fábrica. Esse facto e a reorganização do ensino industrial, classificando as escolas em completas, incompletas e elementares, com a Escola a ser classificada na última categoria, teve consequências negativas ao nível das inscrições nos cursos ligados à cerâmica.
A implantação da República vai levar à criação em 1918 do Ministério da Instrução Pública que inicia uma reforma no ensino técnico. Daí resulta a transformação da Escola Rainha Dona Leonor em Escola de Artes e Ofícios e a criação , em 1919, de uma Aula Comercial (vocacionada para as áreas de comércio e contabilidade) que é, 3 anos depois, elevada a Escola Comercial. A junção das duas dá-se em 1924, com sede na Quinta do Lagarto, e sob a designação de Escola Industrial e Comercial Rafael Bordalo Pinheiro. Aí se ministram os cursos industriais de Cerâmica, Electricidade, Carpintaria, Serralharia e, exclusivamente feminino, Costura e Bordados, assim como o Curso Comercial, integrando cerca de 250 alunos.
Nova reforma, em 1936, sob a égide do Estado Novo, substituindo o Ministério da Instrução Pública pelo Ministério da Educação Nacional. No ano lectivo de 1946/47, a escola era frequentada por 461 alunos, 323 no Curso Comercial e 138 nos Cursos Industriais.
Pires de Lima, Ministro da Educação Nacional, desenvolve, através da Lei 2025 de Junho de 1947, uma reforma do ensino técnico que vai reflectir-se, em 1948, na mudança de instalações da Escola, na mudança de nome (passa a ser Escola Industrial e Comercial das Caldas da Rainha) e na definição dos cursos (Cursos Gerais de Comércio, de Electricidade, de Serralharia e de Formação Feminina, a que se junta o Ciclo Preparatório para o Ensino Técnico). Os alunos dos Cursos Gerais saíam habilitados para o mercado de trabalho mas, através da frequência de uma Secção Preparatória, podiam aceder aos Institutos Industrial e Comercial, podendo depois completar a sua formação nas Faculdades de Engenharia ou no Instituto de Ciências Económicas e Financeiras.
A partir daí a frequência da escola foi aumentando, contabilizando em 1962/63 cerca de mil alunos, 60 professores e 14 funcionários. Esse crescimento exigiu novas e melhores instalações, inauguradas com pompa e circunstância em 26 de Outubro de 1964.
Na nova Escola ministravam-se os cursos de Montador Electricista, Ceramista, Serralheiro, Carpinteiro-Marceneiro, Formação Feminina, Geral do Comércio, em regime diurno e nocturno, o Ciclo Preparatório para o Ensino Técnico e, ainda, as Secções Preparatórias para os Institutos Comercial e Industrial.
Com a Reforma Veiga Simão em 1973, a Escola passa a ministrar os Cursos Gerais de Administração e Comércio, de Electricidade, de Mecânica, de Cerâmica, de Formação Feminina, assim como os cursos Complementares de Contabilidade e Administração, de Electrotecnia e de Mecanotecnia, mantendo-se o Ciclo Preparatório que passará para instalações próprias em 1979. 
É nesse mesmo ano que a Escola retoma, por iniciativa do Dr. Calheiros Viegas, o nome do ilustre ceramista, assumindo a designação que ainda mantém de Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro.
Aconteceu entretanto o 25 de Abril de 1974 e o ensino continua a sofrer transformações: a unificação do ensino até ao 9.º ano de escolaridade, a avaliação contínua, o serviço cívico, o ano propedêutico, a introdução do 12.º ano (1980), a criação de «numerus clausus» para ingresso no Ensino Superior, a criação dos cursos Técnico-Profissionais e Profissionais (1983). A publicação da Lei de Bases do Sistema Educativo, em 1986, e a reforma operada por Roberto Carneiro (1989) vêm garantir a escolaridade mínima obrigatória de 9 anos, acentuando a massificação do ensino iniciada por Veiga Simão. A Escola passa a ministrar não só cursos de carácter técnico profissionalizante, mas também outros de carácter geral e de preparação para o ingresso no Ensino Superior, tendo aumentado significativamente o número de alunos na escola durante esses anos, assim como de professores e funcionários..."
"Acresce a isso o facto de o Ensino Recorrente Nocturno (3.º Ciclo e Secundário - embora também o 2.º Ciclo, afecto à Escola D. João II, seja ministrado em instalações da escola), a partir do ano lectivo 1999/2000, se ter concentrado na Escola, o que originou um aumento da população escolar no Regime Nocturno (passou de 176 para 360 alunos)."
in, Arquivo Histórico do Ministério da Educação e Ciência.

NB-Património Histórico, Grupo de Estudos.

Diretores de CFAE´s

Ministério da Educação e Ciência - Gabinete do Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar

Determina que, a título transitório, os Diretores dos Centros de Formação de Associações de Escolas em exercício de funções e cujo mandato termine antes da publicação do novo decreto-lei que regulamentará o funcionamento dos Centros, permaneçam no exercício do cargo até à tomada de posse dos novos diretores.

Regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

Ministério da Educação e Ciência - Gabinete do Ministro

Concretiza os princípios consagrados no regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, designadamente no que diz respeito à organização do ano letivo 2014-2015.

Habilitações para lecionar EMRC

Ministério da Educação e Ciência - Gabinete do Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar

Define as regras para obtenção das habilitações profissionais para a docência da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.

Grupo de Trabalho para proceder ao desenvolvimento e implantação de centralização das remunerações

Ministérios das Finanças e da Educação e Ciência - Gabinetes da Ministra de Estado e das Finanças e do Ministro da Educação e Ciência

Cria um grupo de trabalho para proceder ao desenvolvimento e implantação de centralização das remunerações de todo o pessoal docente e não docente dos estabelecimentos públicos dos ensinos básico e secundário, na dependência do Ministério da Educação e Ciência.

Lista de pessoal docente que cessou funções por motivo de aposentação da Agrupamento de Escolas de Peniche

Ministério da Educação e Ciência - Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares - Agrupamento de Escolas de Peniche

Lista de pessoal docente que cessou funções por motivo de aposentação.

Regime jurídico da habilitação profissional para a docência

Decreto-Lei n.º 79/2014.D.R.n.º 92, Série I de 2014-05-14

Ministério da Educação e Ciência

Aprova o regime jurídico da habilitação profissional para a docência na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário.

Publicação da lista de antiguidade do pessoal não docente e pessoal docente do AE do Cadaval

Ministério da Educação e Ciência - Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares - Agrupamento de Escolas do Cadaval

Publicação da lista de antiguidade do pessoal não docente do Agrupamento de Escolas do Cadaval, reportada a 31 de dezembro de 2014.

Ministério da Educação e Ciência - Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares - Agrupamento de Escolas do Cadaval

Publicação da lista de antiguidade do pessoal docente do Agrupamento de Escolas do Cadaval, reportada a 31 de agosto de 2013.

Dedicado ao Henrique, amigo e colaborador

Dedicado ao Henrique Daniel Enxuto Caetano, amigo e colaborador......com a amargura e tristeza de o ver partir assim......
Sentidos pêsames a toda a família, de toda a equipa de trabalho do CFAE Centro-oeste.

"... Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se
-Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E quando haja rochedos e erva...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja..."

Fernando Pessoa


 

Foto: Dedicado ao Henrique, amigo e colaborador......com a amargura e tristeza  de o ver partir assim......
Sentidos pêsames a toda a família, de toda a equipa de trabalho do CFAE  Centro-oeste.

"... Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se
-Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E quando haja rochedos e erva...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja..."

Fernando Pessoa

Procedimentos dos AE e Escolas na adoção dos manuais escolares

Ministério da Educação e Ciência

Estabelece os procedimentos para a adoção formal e a divulgação da adoção dos manuais escolares a seguir pelos agrupamentos de escolas e pelas escolas não agrupadas e fixa as disciplinas em que os manuais escolares e outros recursos didático-pedagógicos não estão sujeitos ao regime de avaliação e certificação, bem como aquelas em que não há lugar à adoção formal de manuais escolares ou em que esta é meramente facultativa.

Concurso para diretor do AE Rafael Bordalo Pinheiro-Caldas da Rainha

Ministério da Educação e Ciência - Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares - Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro, Caldas da Rainha

Abertura do procedimento concursal prévio à eleição do diretor.

Programa de apoio à formação de públicos nas escolas

Presidência do Conselho de Ministros e Ministério das Finanças - Gabinetes dos Secretários de Estado da Cultura e Adjunto e do Orçamento

Autoriza o Instituto do Cinema e do Audiovisual, I.P. (ICA) a proceder à repartição de encargos, relativos aos contratos de apoio que venham a ser celebrados no âmbito do Programa de apoio à formação de públicos nas escolas.

Lista final de ordenação de candidatos.

Ministério da Educação e Ciência - Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares - Agrupamento de Escolas de Fernão do Pó, Bombarral

Lista unitária de ordenação final do procedimento concursal comum para preenchimento de três postos de trabalho, a tempo parcial.

Aviso - Rescisão por mútuo acordo - pessoal não docente

Ministério da Educação e Ciência - Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares - Agrupamento de Escolas de Fernão do Pó, Bombarral

Rescisão por mútuo acordo - pessoal não docente.

https://dre.pt/sug/2s/getpartes.asp?s=dia&p=c&dr=35.2014

Aviso - Rescisão por mútuo acordo - pessoal não docente

Ministério da Educação e Ciência - Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares - Agrupamento de Escolas de Fernão do Pó, Bombarral

Rescisão por mútuo acordo - pessoal não docente.

https://dre.pt/sug/2s/getpartes.asp?s=dia&p=c&dr=35.2014

Legislação/Portaria - rescisões por mútuo acordo

Declaração de Retificação n.º 10/2014.D.R.n.º 35, Série I de 2014-02-19

Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral

Retifica a Portaria n.º 8-A/2014, de 15 de janeiro, da Presidência do Conselho de Ministros e dos Ministérios das Finanças, dos Negócios Estrangeiros, da Defesa Nacional, da Administração Interna, da Justiça, da Economia, do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, da Agricultura e do Mar, da Saúde, da Educação e Ciência e da Solidariedade, Emprego e Segurança Social que regulamenta o programa de rescisões por mútuo acordo de técnicos superiores a realizar no âmbito da administração direta e indireta do Estado, estabelecendo a sua duração, os requisitos e as condições específicas a aplicar e a tramitação do processo prévio ao acordo de cessação do contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, publicada no Diário da República n.º 10, 1.º Suplemento, 1.ª série, de 15 de janeiro de 2014

https://dre.pt/sug/1s/ddia.asp

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